Catarata x Emocional: essa doença visual pode estar ligada a algum fato ou situação da sua vida que você não quis enxergar e não queria se deparar. A comparação é mais ou menos essa: é como se o corpo criasse uma cortina de fumaça imaginária para tapar a visão real do que está acontecendo à sua volta.
A Catarata é uma doença que atinge o cristalino, uma maravilhosa área dos olhos, considerada como uma lente natural da visão. Localizado entre a íris e o humor vítreo, ele é formado por várias camadas transparentes (como se fossem lentes sobrepostas de uma câmera fotográfica).
A Catarata se caracteriza pelo amarelamento das células do cristalino. Assim, há um processo de acúmulo de resíduos ou pigmentos amarelados na região, que causa uma falta de transparência, ou seja, um “embaçamento” da visão. Dessa forma, a chegada natural da quantidade ideal de luz até os olhos fica prejudicada.
Catarata x Emocional: quais são os acontecimentos que você não quer “ver” ?
Sei que muitas vezes não é fácil fazer essa autoanálise. Mas, tente se lembrar do que acontecia na sua vida quando a Catarata surgiu, ou, quando você passou a enxergar tudo embaçado. Essa reflexão pode ajudar a identificar qual foi o “gatilho” emocional que de alguma forma provocou ou agravou o surgimento da Catarata.
E também pode estar contribuindo para que de alguma forma esse problema de visão esteja se agravando por conta de algumas emoções que precisam ser melhor trabalhadas para equilibrar a parte emocional.
Quando pensamos em alterações visuais, a Catarata é a mais comum delas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) dão conta que a Catarata é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo.
Esse percentual equivale a 20 milhões de pessoas com esse tipo de problema na visão. No entanto, o que venho percebendo já há algum tempo é a incidência cada vez maior de Catarata em pessoas mais jovens.
Vários alunos meus com 20, 30 e 40 anos são diagnosticados com a doença de forma precoce. Por isso é tão importante um acompanhamento com oftalmologista, para que ele faça um diagnóstico precoce. Há vários fatores envolvidos nisso. Porém, o estresse visual é a principal causa dessa alteração nos mais jovens. Dessa forma, não se trata somente do uso excessivo da visão (ficamos muito tempo em frente às telinhas)
Ou seja, de não olhar longe e ter a visão congelada por muito tempo. Mas, também ao fato de não relaxarmos os olhos e de não nos desligarmos dos acontecimentos do cotidiano!